quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Internet pela rede elétrica no Brasil... Realidade!

Pelo visto, a internet como a gente conhece, no modelo DSL de no máximo 12Mbps(lembrando aos usuários que Mbps é Megabit por segundo! E não MegaByte!), no Brasil vai mudar drasticamente nos próximos 2 anos(ou 5, quem sabe).
É o seguinte: em algumas áreas de São Paulo, uma empresa telefonica e de internet já traz serviços de Fibra Ótica a seus consumidores; melhorando em quase 3000%(30 Mbps) a banda dos usuários. O problema não podia ser outro! O preço! Pagar o preço de uma placa de video high-end(R$470) todo mês é sacanagem! É mais que sacanagem! É assalto e estupro!
Aí, mal lançaram essa tal de fibra ótica e já tem uma esperança pra gente: a internet pela rede elétrica!
Leiam esta reportagem do site Terra:

Internet pela rede elétrica é testada no Brasil



A japonesa Panasonic está de olho na regulamentação do serviço de banda larga pela rede elétrica no mercado brasileiro.

A companhia trouxe seus modems para conexão pela tecnologia PLC (da sigla Power Line Communication) e está testando o serviço em Barreirinhas (MA), em parceria com a Associação de Empresas Proprietárias de Infra-estrutura e Sistemas Privados de Telecomunicações (Aptel).

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) colocou em consulta pública nesta semana uma proposta para regulamentar o serviço de Internet pela rede elétrica no país.

Como explicou Eduardo Kitayama, consultor técnico de vendas da Panasonic Brasil, a empresa colocou três equipamentos em Barreirinhas, em uma biblioteca pública, em um restaurante e em uma loja, onde as conexões estão sendo feitas a uma velocidade de 200 Mbps - hoje as velocidades mais altas no país são a 30 Mbps.

Outros testes devem ser iniciados em 2009, segundo ele, também em parceria com a Aptel. Em Recife (PE), por exemplo, elas deverão testar o PLC em um novo empreendimento imobiliário que está em fase de construção.

Antes mesmo da regulamentação, algumas concessionárias de energia já realizaram testes da tecnologia em suas regiões. Esse é o caso, por exemplo, de estados como Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo.

De acordo com Kitayama, o PLC poderá ser um complemento a outras tecnologias de conexão, como o Wi-Fi, especialmente em regiões onde a rede fixa de telefonia não esteja presente.

"Dos 58 milhões de domicílios existentes no Brasil, 20 milhões não têm rede de telefonia fixa. Já a energia elétrica está em 99% das casas", comparou. Nas grandes metrópoles, especialmente em prédios antigos, o PLC também pode ser uma alternativa à uma infra-estrutura já obsoleta e congestionada, por exemplo.

Ele explicou que hoje os modems da Panasonic são fabricados na Malásia e no Japão. No Brasil, entretanto, "a tecnologia é nova e ainda desconhecida do consumidor final". Ele espera, no entanto, que "a partir de 2009 comece a existir uma certa demanda" e, quando ela o justificar, a empresa poderá nacionalizar a sua produção. "É preciso ter volume para justificar a fabricação".

A companhia já vende modems para conexões pela rede elétrica em seu próprio país de origem, além de nos Estados Unidos, México e algumas nações da Europa. No Japão, explicou ele, "o modem PLC já é vendido nas prateleiras das lojas".

A empresa também planeja a conexão de equipamentos por meio desta tecnologia. No Japão, por exemplo, um interfone é conectado a uma TV de plasma e, com a conexão via PLC, permite ao morador ver a imagem da pessoa que está batendo em sua porta.

Como admite que "a escassez de energia é uma preocupação", Kitayama afirma que o PLC poderá, inclusive, ajudar no controle de gastos de cada eletrodoméstico se estiverem conectados aos medidores de consumo da concessionária de energia.



Agora eu fico pensando: 200 Mbps? Será que será um preço acessível aos usuários brasileiros? Acessível que eu digo é no máximo R$100-150 por mês! Por esse preço e essa velocidade, eu assinaria o serviço. E será que a banda seria totalmente aproveitada? Considerando os servidores de download(Rapidshare, Megaupload...) que limitam a banda para os usuários "Free".

Agora, o que mais me preocupa é a variação de energia. Os famosos "picos de energia". Será que um simples pico de energia de 150 volts seria mais que suficiente para destruir os modems/estabilizadores? E mais uma coisa: quanto iria custar a instalação? Modems que convertem energia em dados não devem ser baratos, na minha concepção! Será que valerá apena investir em tecnologia incerta? Afinal, novos padrões como Wi-Max e o 4G, sucessor do 3G, já são realidade para algumas nações da Europa.

Mas isso, só o futuro dirá!(nossa, que profeta!)

2 comentários:

Anônimo disse...

Po cara foda vai ser quando cair um raio...

mas enquanto isso... 3G é a unica esperança...

Anônimo disse...

Mas nada se compara as pessoas que sofrem de Hexacosioihexecontahexafobia!